Em 2018, a Valve lançou a atualização Danger Zone para o CS:GO. Esta atualização adicionou um novo mapa e um modo Battle Royale ao jogo. Com tantas diferenças entre a Danger Zone e o modo de jogo principal, aprenda mais sobre como aproveitar esse Battle Royale ao máximo.
O que é um Battle Royale?
Por vários anos, os modos Battle Royale em jogos costumavam ser o local onde eram implementadas modificações feitas por membros da comunidade. Inspirados em filmes como Jogos Vorazes e na produção japonesa Battle Royale, de onde o gênero recebeu seu nome, esses jogos colocam um grande número de oponentes para lutar uns contra os outros em um formato em que o vencedor ganha tudo.
Existem algumas diferenças importantes entre o pareamento de jogadores no modo principal competitivo e na Danger Zone.
Os dois primeiros grandes jogos independentes de Battle Royale a fazerem sucesso foram PlayerUnknown’s Battlegrounds (PUBG) e Fortnite, ambos lançados em 2017. Com esses títulos criando um grande impacto dentro e fora dos círculos de jogos, uma série de outros FPS famosos começaram a lançar modos Battle Royale semelhantes, com Call of Duty e Battlefield sendo dois dos maiores nomes a aderir à nova moda.
A tendência principal do gênero é colocar até 100 jogadores em uma batalha uns contra os outros até que só reste um único jogador em um mapa que diminui lentamente. Em geral, a competição também é dividida entre a capacidade de jogar "solo", sem a ajuda de outras pessoas, ou em equipes de até quatro jogadores, conhecidas como "duplas" ou "esquadrões". Os jogadores vasculham o mapa por armas e outros itens, como armaduras e remédios, para ficar à frente de seus oponentes e vencer o jogo.
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Registre-seFazer loginPor que a Danger Zone é única?
A Danger Zone do CS:GO é um modo de jogo único por algumas razões. Para começar, o jogo em si é significativamente menor do que muitos de seus concorrentes do Battle Royale, apresentando um máximo de 16 jogadores em jogos solo e 18 jogadores em competições entre equipes de dois ou três.
O jogo oferece três mapas em rotação: Blacksite, Sirocco e Jungle. Cada mapa é dividido em hexágonos, em que os jogadores escolhem onde pousar no início do jogo. Depois de escolher em qual hexágono começar, os jogadores fazem um salto de para-quedas, como nos jogos Battle Royale padrão, e "caem" até pousar na área escolhida.
A característica que torna o jogo único vem do tablet. O tablet possui duas características principais, sendo a primeira um mapa ativo da área. O mapa mostra como a área está dividida em hexágonos e onde a próxima “Danger Zone” vai se espalhar. Os hexágonos também destacam quando um jogador está ativo na área, o que significa que você tem uma vaga ideia de onde os oponentes em potencial podem estar se escondendo.
Em outros jogos Battle Royale, enquanto você precisa se esconder ou adivinhar com base nos jogadores que consegue ver ou ouvir, a adição de hexágonos permite uma abordagem ligeiramente diferente à jogabilidade na Danger Zone. Isso inclui certo encorajamento para vagar por outros hexágonos para eliminar oponentes ou, nos estágios finais do jogo, a dúvida sobre se esses oponentes estão atrás de você.
O segundo recurso do tablet é a capacidade de comprar armas, itens utilitários e munição. Embora a característica típica de encontrar itens em caixas espalhadas pelo mapa (comum a todos os Battle Royales) ainda seja implementada na Danger Zone, o jogo oferece uma maneira única de adquirir armas diferentes a qualquer momento.
Para comprar armas, é preciso ter a quantidade certa de dinheiro. Para conseguir dinheiro, é necessário sobreviver a uma nova onda da Danger Zone, viajar para diferentes locais, matar oponentes ou coletar dinheiro pelo mapa. O tablet oferece uma variedade aleatória de armas em cada jogo, armas para combate corpo a corpo, armaduras, munição, kits de primeiros socorros, conjuntos diferentes de granadas e atualizações para o próprio tablet.
Quando um item é comprado, ele é entregue por um drone. No entanto, não existem garantias de que o drone sempre pousará próximo de você. Na verdade, pode ser que ele pouse um pouco mais longe. O drone também pode ser visto e abatido por oponentes, o que significa que outros jogadores têm a chance de roubar os itens que você comprou. Ou pior, eles podem rastrear o drone até você e matá-lo.
Diferenças entre a Danger Zone e os modos competitivos do CS:GO
Existem algumas diferenças importantes entre o pareamento de jogadores no modo principal competitivo e na Danger Zone. As principais são bastante óbvias, como um mapa que diminui com o tempo, um tablet onde é possível ver as áreas em que os oponentes possivelmente estão e a possibilidade constante de comprar armas. Há também um conjunto de armas e itens utilitários que não estão disponíveis no jogo principal, sendo exclusivos da Danger Zone.
Uma das maneiras pelas quais a Danger Zone do CS: GO é única é que o jogo em si é significativamente menor do que muitos de seus concorrentes do Battle Royale.
O principal deles é o kit de primeiros socorros. Esse é um item exclusivo da Danger Zone, permitindo que os jogadores recuperem a saúde se forem feridos em qualquer momento do jogo. Além de curar pontos de vida perdidos, os kits de primeiros socorros também aumentam a vida máxima de um jogador. Conseguir chegar aos 120 pontos de vida significa que você pode suportar um pouco mais de dano dos seus oponentes.
Outras diferenças exclusivas incluem mais armas brancas do que apenas facas, como martelos, chaves inglesas, machados ou até mesmo seus punhos. O jogo também oferece botas para saltar, que permitem que você pule mais longe, e as "minas repulsoras", que pode lançar o jogador em uma direção específica. Finalmente, a Danger Zone oferece um escudo que você pode usar por um curto período para bloquear balas, mas que também pode ser implementado como uma arma de combate corpo a corpo para atacar os concorrentes.
É improvável que a Danger Zone se torne realmente um modo competitivo de CS:GO. Desde que foi lançada, ela só apareceu em um evento patrocinado pela Valve, o IEM Katowice 2019, na qual foi tratada como um modo de exibição. Considerando o domínio atual de PUBG e Fortnite como títulos competitivos no gênero, além da força do modo competitivo principal 5v5 do CS:GO, é improvável que a Valve tente investir no aspecto competitivo da Zona de Perigo.