O cenário competitivo para cada jogo é muito diferente. É imprescindível saber como as programações afetam não apenas os jogadores, mas a habilidade do apostador de encontrar oportunidades. Este artigo examinará como o calendário do CS opera em seu estado atual, dividido em duas partes, começando com a elite do jogo.
O circuito de CS:GO
Como o Counter-Strike: Global Offensive foi desenvolvido e é propriedade da Valve, seu cenário profissional do jogo é muito aberto como resultado de uma decisão deliberada da empresa. Não existe uma estrutura única de liga ou torneio à qual todos os jogadores profissionais de CS, ou mesmo apenas os melhores, estariam sujeitos. O que existe, em vez disso, é uma reunião não muito restrita de organizadores de torneios concorrentes tentando encaixar seus eventos em uma programação lotada.
Todos na comunidade do CS, desde a Valve aos jogadores profissionais, chegando até a base de jogadores casuais, consideram os Majors os maiores eventos do calendário.
A melhor maneira de analisar quais equipes competem em quais torneios é por meio dos prêmios. Muitos fãs, seguidores e apostadores preferem pensar nas equipes em termos de níveis, embora seja mais útil pensar nos próprios eventos dessa maneira. Para cada nível de torneio adequado ao apostador, ele deve trabalhar em todos esses eventos durante todo o calendário. Isso garantirá o máximo de oportunidades para explorar o mercado com a maior frequência possível.
É muito mais fácil trabalhar continuamente com o mesmo grupo de equipes e desenvolver uma certa familiaridade com seus mapas, desempenho e preços em comparação com o campo em centenas de competições ao longo de uma temporada do que fazer uma escolha com base em uma hierarquia volátil de qual equipe você acredita ser melhor naquele dia.
Devido à volatilidade da programação de 2020 em todos os e-sports, não usarei a estrutura deste ano como amostra do que se pode esperar. Embora o volume de eventos não seja muito diferente, a natureza online significa que torneios que normalmente durariam uma ou duas semanas levam o dobro desse período. Outro problema relacionado ao circuito de 2020 é que as equipes foram divididas regionalmente ao longo da duração de cada evento.
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Registre-seFazer loginDiferentes classes de torneio
Se considerarmos unicamente a quantidade de organizadores de torneio envolvidos, o CS:GO é o e-sport mais próspero do mundo. De acordo com o Esports Earnings, apenas em 2019 o título de FPS realizou 823 eventos, envolvendo 3.889 jogadores diferentes. Isso significa cerca de 100 competições a menos do que os outros cinco e-sports mais populares em 2019 (Fortnite, Dota 2, PUBG, Overwatch e League of Legends) combinados.
Alguns títulos (Fortnite e Dota 2) distribuíram mais dinheiro ao longo desses doze meses, no entanto, há um contexto importante a ser mencionado. Um único evento de Fortnite ofereceu um prêmio de pouco mais de US$ 36.000.000 dividido entre 200 jogadores, com quase um quarto desse valor em dinheiro sendo destinado aos oito primeiros colocados. Da mesma forma, o The International, joia da coroa dos torneios de Dota 2, foi responsável por quase 75% dos prêmios entregues em 2019, com mais de US$ 15 milhões sendo destinados à premiação de apenas cinco jogadores.
Até o anúncio do ESL One Brazil, nenhum torneio de CS havia distribuído mais de US$ 1.500.000 em prêmios. O único evento a fazer isso foi o WESG 2016, conquistado pelo Team EnVyUs (KennyS, NBK, Sixer, Apex e Happy) em janeiro de 2017. Isso significa que nenhum torneio de CS se destacou entre os 40 primeiros no quesito de prêmios em dinheiro, apesar deste jogo ter oferecido mais premiações do que todos os outros títulos, com exceção do Dota 2.
Por que isso é relevante? A variedade de prêmios em dinheiro sendo distribuídos de forma muito mais equitativa em torneios de Counter-Strike permite mais oportunidades para os apostadores, devido ao compromisso contínuo dos profissionais. É por isso que, apesar do menor investimento geral no jogo, o CS:GO recebe quase o dobro de jogadores do que qualquer outro título significativo de e-sports.
Eventos de elite: prêmios de US$ 1 milhão
Todos na comunidade do CS, desde a Valve aos jogadores profissionais, chegando até a base de jogadores casuais, consideram os Majors os maiores eventos do calendário. Ocasionalmente, argumentos são levantados a favor de eventos como o IEM Katowice ou o ESL One Cologne serem mais prestigiados devido à sua história. No entanto, isso ocorre apenas porque essas cidades anteriormente abrigavam vários Majors e, portanto, são grandes o suficiente para que grandes públicos se mobilizem para prestigiarem os eventos organizados nesses locais anualmente.
O mais seletivo dos apostadores trabalharia apenas nos Majors que, em geral, acontecem duas vezes ao ano. Em 2019, esses eventos foram o IEM Katowice, em fevereiro, e o StarLadder Berlin, em agosto e setembro. Das dezesseis equipes finalistas, treze foram as mesmas em ambos os torneios. Seis meses depois, BIG Clan, HellRaisers, Complexity e Cloud9 foram substituídas por DreamEaters, North, CR4ZY e mousesports. Além disso, até mesmo cinco das oito equipes classificadas para os playoffs foram exatamente as mesmas, com apenas FaZe, NiP e MIBR ausentes, substituídas por Vitality, AVANGAR e NRG.
Em termos de oportunidade, você teria entre 120 a 150 partidas para escolher, com a maioria sendo séries de melhor de três.
Torneios de US$ 500 mil
Em 2019, 10 torneios renderam mais de meio milhão de dólares aos competidores. Destes, quatro foram promovidos por organizadores de eventos importantes como ECS e ESL. Até o Flashpoint, essas duas empresas realizavam temporadas semestrais disputadas, em sua grande maioria, pelas mesmas equipes. Outra série de torneios de longa data com premiação nesse valor é a StarSeries i-League, da StarLadder. Com sede na Europa Oriental, essa empresa hospeda a maioria de seus torneios na região da CEI e na Ásia.
A melhor maneira de analisar torneios é avaliar os prêmios. Para cada nível de torneio adequado ao apostador, ele deve trabalhar em todos esses eventos.
Em termos de programação, nenhum organizador de torneios nesta chave deseja realizar seu evento no mesmo mês que um Major. Dado o investimento exorbitante que, na verdade, conta com o apoio de todos, menos da Valve, esses torneios não querem ser ofuscados por qualquer competição um pouco maior. Em 2019, a programação refletiu isso com a StarLadder realizando seus dois eventos em abril e outubro, enquanto ECS e ESL realizaram suas duas temporadas em junho e dezembro. EPICENTER e BLAST, outros pesos-pesados da organização de torneios, também realizaram seus últimos eventos do ano em dezembro.
Um torneio que merece destaque é o WESG, famoso por oferecer os maiores prêmios nos e-sports, enquanto mantém algumas regras de nacionalidade muito peculiares. No entanto, o campo das equipes é drasticamente diferente do resto do calendário. Se incluirmos as partidas do WESG na nossa amostra, 60 equipes competiram nesses dez torneios, cada um com um pool de prêmios de US$ 500 mil. Se excluirmos o WESG, esse número seria de apenas 39.
Isso significa que menos de 40 equipes competiram em eventos de elite, que totalizam 1% de todas as competições. Além disso, apenas cerca de 75% dessas equipes jogaram mais de cinco mapas. Ainda mais importante, apenas 21 dessas equipes competiram em mais de um evento. Das 39 equipes que participaram dos eventos principais, dez (Fnatic, MIBR, Evil Geniuses, mousesports, Liquid, NiP, Vitality, Natus Vincere, G2 e Astralis) jogaram mais mapas do que as outras 29 juntas.
Muitas das equipes que conseguem boas classificações nesses torneios também terminam entre os 16 primeiros nos torneios principais. Portanto, é muito diferente trabalhar em eventos com prêmios de US$ 1 milhão ou US$ 500 mil. Na verdade, acredito que isso seja recomendável. Além disso, não há nada de errado em apostar apenas em jogos entre times com os quais você está bastante familiarizado.
Se uma equipe como a Panda se qualificar para apenas um Epicenter, existe uma chance incrivelmente alta de que eles não consigam passar da primeira partida de eliminação, muito menos da fase de grupos. Se você conhece a equipe por causa de sua cena regional e tem um bom conceito de onde eles se encontram no pool de mapas em relação à competição, então faça uma tentativa. Também não há nada de errado em determinar que não vale a pena investir em uma equipe quando você pode ter a oportunidade de apostar em, no máximo, três mapas em todo o calendário.