Com a temporada de 2021 prestes a começar, muitas equipes fizeram mudanças em suas formações, para melhor e para pior. Este artigo analisa algumas das equipes que, na nossa opinião, fizeram as melhores alterações de formação de 2020.
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Registrar-seFazer loginOs novos talentos alemães da BIG
A BIG foi a equipe que muitos apontaram como a que teria se adaptado melhor à era online do CS:GO, uma noção que foi fortalecida pela conquista do título do DreamHack Masters Spring Europe pelo time em junho. Essa boa forma começou no início do ano, parcialmente impulsionada pela adição de dois novos jogadores alemães: Florian "syrsoN" Rische e Nils "k1to" Gruhne, no início de 2020.
É fácil perceber que as mudanças que a Virtus.pro fez no meio do ano foram algumas das mais bem-sucedidas da temporada
Depois de amargar uma campanha decepcionante em 2019, a BIG começou com força em um dos únicos eventos offline do ano, o DreamHack Open Leipzig, derrubando nomes como Virtus.pro, Renegades e Heroic e arrematando o título do torneio. A equipe então se classificou para a temporada inaugural do Flashpoint (mas desistiu da competição para participar da ESL Pro League) antes do início da era online do CS:GO.
Embora não tenha conquistado nenhum outro título online de Tier S depois do DreamHack Masters, a BIG acumulou uma série de resultados excepcionalmente fortes. Os títulos consecutivos no cs_summit 6 Regional Major Ranking (RMR) e no DreamHack Open Summer chegaram depois de uma série de vitórias de partidas em grandes campeonatos. Estes foram seguidos por quintos lugares consecutivos no ESL Pro League, IEM New York e DreamHack Open RMR. Nos dois últimos, a equipe foi eliminada pelos eventuais vencedores dos respectivos torneios, reafirmando sua posição como uma grande força a ser enfrentada.
O ano terminou com a BIG eliminada em 5-6º lugar pelos eventuais segundos colocados OG em Flashpoint, antes de dois terceiros lugares no BLAST Premier Fall e no IEM Global Challenge, caindo para os eventuais finalistas em ambas as ocasiões. A BIG teve um ano extraordinário em 2020, e sua meta para 2021 será provar que é possível manter o mesmo desempenho. Caso contrário, 2020 será outra promessa não cumprida, semelhante ao que houve em 2018.
Motim e reestruturação da MIBR
Em setembro, a brasileira MIBR passou por uma mudança quase completa. Primeiro, veio a saída do núcleo histórico da equipe, ganhador de inúmeros títulos, composto por Gabriel “FalleN” Toledo, Epitácio “TACO” de Melo, Fernando “fer” Alvarenga. Depois, a organização afastou e demitiu o técnico Ricardo “dead” Sinigaglia por causa do papel que desempenhou no escândalo envolvendo a exploração de um bug do jogo para favorecer o time.
Os únicos dois jogadores restantes foram Vito "kNgV-" Giuseppe e Alencar "trk" Rossato, as adições mais recentes à formação da MIBR. Se juntaram ao elenco Vinicius "v$m" Moreira, Leonardo "leo_drk" Oliveira e o ex-jogador da MIBR Lucas "LUCAS1" Teles, além da lenda do CS 1.6 brasileiro Raphael "cogu" Camargo, assumindo a posição de técnico da nova formação.
Essa mudança não trouxe qualquer melhoria imediata para a equipe, o que não deve ser uma surpresa com uma revisão geral. O aspecto positivo dessa alteração é dividido em duas etapas. Em primeiro lugar, ela indicou uma verdadeira mudança na elite do CS:GO brasileiro. Pela primeira vez desde o lançamento da Luminosity, em 2016, “FalleN” não participa de nenhuma equipe brasileira.
Em segundo lugar, a MIBR pareceu competitiva. Fosse porque a nova formação era imprevisível ou os cinco jogadores se entrosaram naturalmente, a MIBR acumulou alguns resultados dignos de nota. Eles conquistaram vitórias em mapas contra equipes como Astralis e G2, e em séries contra a também brasileira FURIA e a superpotência europeia FaZe. Isso tudo foi coroado por um quarto lugar no Flashpoint 2, campeonato no qual a equipe foi eliminada pela OG em um confronto acirrado, apesar de tê-los vencido no início dos playoffs.
No entanto, o potencial dessa nova formação pode estar em perigo. No momento em que este artigo foi escrito, a MIBR não havia recontratado os três novos jogadores, com “LUCAS1” afirmando que, após o prazo inicial de três meses, as renegociações com a equipe haviam falhado. A razão pela qual os jogadores se mantiveram juntos até 2021 é que, segundo Roque Marques, toda a equipe pretende avançar como uma entidade única sob uma nova organização. O futuro da MIBR ainda é incerto.
YEKINDAR contratado pela Virtus.pro
A Virtus.pro terminou 2020 muito mais forte do que começou, e a assistência oferecida pelo letão Mareks "YEKINDAR" Gaļinskis depois de sua contratação no meio do ano não pode ser ignorada. Inicialmente assumindo o lugar de Timur "buster" Tulepov, ele acabou se aliando ao jogador do Cazaquistão após a saída de Dauren "AdreN" Kystaubayev, com Dzhami "Jame" Ali assumindo as funções de capitão da equipe.
A BIG foi a equipe que muitos apontaram como a que teria se adaptado melhor à era online do CS:GO, uma noção que foi fortalecida pela conquista do título do DreamHack Masters Spring Europe pelo time.
A diferença entre as duas versões da equipe ficou imediatamente óbvia. Eles passaram de uma série de eliminações embaraçosas nas copas HomeSweetHome e nas qualificatórias online para uma vitória na BLAST Premier CEI, eliminando a forZe, que começava a se estabelecer como líder na região CEI, além de um terceiro lugar no WePlay! Clutch Island do RMR.
A equipe continuou a conquistar resultados e melhorar, participando do IEM New York CIS RMR antes de conquistar o título da 2ª temporada do Flashpoint, tendo percorrido todo esse caminho desde qualificação aberta para o torneio. O título do Flashpoint foi muito difícil, com a equipe superando nomes como Fnatic, BIG, OG e a nova escalação da Cloud9 em seu caminho para a vitória.
Terminando o ano com o título DreamHack Open de dezembro e superando os rivais regionais Gambit e forZe para se reafirmar no topo da região CEI, fica claro que as mudanças que a Virtus.pro implementou no meio do ano foram algumas das mais bem-sucedidas deste ano.